Grupo Espírita em Niterói-RJ

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Sementeira de amor

Quanta vida há em nós

Olhos que riem, olhos que choram

Mas não estamos sós

Somos todos mensageiros

Das cantilenas do além

Que refrigeram a alma

Dos que queremos bem

Precisamos agora de toda doçura

Para que mundo afora

Espantemos a amargura

Essa incrível multidão

Dos últimos trabalhadores

Verá enfim a vastidão

Do mundo em milhares de cores

Ajudar a quem precisa

É trabalhar sem cessar

Mas nada disso importa

O mais da vida é se doar

Seja para quem for

Pobre, rico ou doutor

Ninguém há neste mundo

Que esteja livre da dor

Sejamos semeadores

E saiamos a semear

Boa semente em terra fértil

Para um bom porvir esperar

A imaginação, a caridade e a mediunidade

É pela ordem mental, além da perispiritual, que muitos de nós, espíritos, nos apresentamos para a jornada na Terra de esclarecimentos e desenvolvimento do ser humano rumo a Deus.

É preciso compreender que a mediunidade cristã se desenvolve por dois aspectos fundamentais: a mente e a caridade.

A mente, com sua constituição imagética e simbólica, é uma via fértil para a canalização dos nossos pensamentos, os dos espíritos, em comunicação com o plano terreno. É na imagem mental que muitas vezes encontramos pontos de conexão para a abertura da mediunidade. Portanto não se enganem se, às vezes, de uma imaginação humana, nasce a chama da comunicação mediúnica. Algumas vezes ela é uma chave da conexão que liga o perispírito do médium com o perispírito do comunicante, mutuamente. Este é um tema de necessário aprofundamento, tanto no campo da Psicologia quanto do Espiritismo.

Por fim, a caridade, elo sublime que faz com que o perispírito do médium se dilua com o aparelho mental do comunicante para que se formalize o pensamento a ser transmitido na via do bem. O médium, imbuído do sentimento de caridade, é um caminho aberto para a espiritualidade Cristã que ajuda a desenvolver o aparelho mediúnico tão somente com o objetivo de fortalecer a mensagem do Cristo no coração humano terrestre, qual seja, o amor ao próximo, única verdadeira máxima universal que permite a ligação do espírito terreno com o espírito divino, na direção da libertação espiritual verdadeira.

Continuemos.

Sobre o amor e o amar

A prevalência do nobre sentimento há de ser cultivada em todos os estágios de evolução.

Hoje pensamos o amor como a fraternidade, caridade, resignação, olhar o outro como a nós mesmos.

Nesse entendimento, ainda limitado do amor, não somos capazes de alcançar o amor do Pai sobre seus filhos.

Mas ainda não importa.
Importa praticar.

Não há outro meio de praticar o amor se não com o próximo.

Este é o caminho a ser percorrido.

E quando a mente fluir no amor, ainda que não incondicional – este é um outro aprendizado – estaremos aptos para vivenciarmos o predomínio do bem.
Ao afirmar Jesus sermos deuses, esperava e espera de nós pequenos gestos de devoção de amor para com o próximo.

Está é a semente divina, prestes a brotar e que somos portadores.
Sigamos amando.

Deus, Pai de Misericórdia, nos abençoe.
um espírito amigo,

Trabalho no bem

Ajudar o homem a se levantar é, quase sempre, muito difícil. Retirar da sarjeta moral em que se encontram os seres atualmente em desalinho no planeta, sejam encarnados ou desencarnados, é tarefa das mais complexas. Isso porque ao olhar a treva no outro, nos deparamos com a nossa própria treva; a sombra do outro, reflete a nossa também. E, inconscientemente, nos esquivamos à árdua missão de auxílio. O que vale dizer, e que talvez alguns não saibam, é que se ao olhar a treva do outro ela refletir a minha, ao mesmo tempo eu começo a iluminar a escuridão existente, porque ao oferecer amor, ao oferecer um olhar, um sorriso e o outro se iluminar de esperança, essa mesma luz também reflete e nos ilumina, acendendo ainda que de forma vaga, como a chama bruxuleante de uma vela, a vida nova.

A Terra sofre, as pessoas sofrem. A compaixão deve reinar em nós. Devemos arregaçar as mangas no trabalho incessante de ajuda ao próximo. Não estamos sós e não podemos encontrar a paz enquanto houver sofrimento. Vamos nos habilitar ao serviço do Bem, integrando as frentes de batalha redentora espalhadas em todos os setores. Não faltará trabalho a quem o procure.

Somos todos irmãos. Jesus nos quer unidos em Seu nome. Ele veio para nós que estamos enfermos e que nós, na mesma medida, possamos ajudar aos ainda mais enfermos. Jesus, nosso Irmão, nosso Guia, aguarda nosso fraternal concurso.

Muita paz em todos os corações e que o Cristo seja o farol a iluminar todos os caminhos.

Uma amiga dedicada.

Prontidão

Estar de prontidão é estar a postos quando o serviço chamar. Somos
requisitados todo o tempo para trabalhar na Obra do Cristo e, no entanto,
as recusas são constantes a pretexto de não se estar pronto. Quem deseja
servir, apenas serve. Aprendizado decorre do tempo de serviço. Não pode
haver aprendizado sem trabalho. Muitas vezes, o candidato ao serviço de
Jesus pensa que deve frequentar as cátedras dos cursos e ensinamentos
teóricos por muitos e muitos anos, mas na prática desconhece o valor do
serviço.


Não quero com isso dizer que não devamos nos instruir. Ao contrário, é
importantíssimo adquirir conhecimento. No entanto, o mesmo não pode vir
sem a prática no Bem. Essa prática é o que fará com que consolidemos tudo
o que foi aprendido no banco escolar das nossas casas espíritas.


Vejamos um exemplo: Imaginemos um aluno na escola. Ele apenas estuda.
Passa anos a fio colhendo informações e conhecimentos que, só mais tarde,
ao ingressar as academias do ensino superior, quase ao fim do curso, iniciará
o período de estágios que toda carreira demanda. Pensemos, porém, que um
aluno em tenra idade, meninote pelos sete ou oito anos, ao ter uma aula de
matemática tivesse que ajudar na cozinha da escola ou da própria residência
como tarefa de casa. Ali, ele aprenderia, certamente, muito mais do que a
assimilação dos conteúdos pedagógicos, mas aprenderia o valor do serviço.
Normalmente, há uma desvalorização do trabalho em prol unicamente do
estudo, quando ambos deveriam caminhar juntos.


Não somos mais que aprendizes, todos nós. Não há nada que nos diferencie e
neste comenos não é possível deixar de fora o trabalho, que é o que
verdadeiramente irá nos enobrecer a alma a pouco e pouco. Cada um dando
aquilo que consegue, mas que nenhum de nós se coloque na posição de apenas
receber, pois que arcaremos com duras reprimendas posteriores, advindas
da nossa própria consciência.


O trabalho é divino. Portanto, se pretendemos caminhar para a angelitude,
que é o fim último antes da grande volta, só o conseguiremos pelo incessante
trabalho no Bem.


Estejamos de prontidão.


Muita luz!

Construir a paz

A terra é nossa atual casa, nossa escola, nosso educandário. Cuidemos bem do nosso planeta!

Que possamos unir nossas mãos em volta do nosso orbe. Que nos liguemos uns aos outros na missão de reconstruir a paz, para que a paz habite em cada um de nós.

A cada nascer do sol, uma nova oportunidade! Chances temos aí, de refazer todo o nosso caminho.

A cada pôr do sol, a bênção da reflexão para exame particular de todas as nossas atitudes.

Somos irmãos, irmãos! Vamos nos tratar com sentimento da máxima fraternidade e nos empenhar nessa tarefa de refazimento e reconstrução.

O lugar que ora ocupamos serve tão somente para darmos azo ao aprimoramento das lições estudadas, aprendidas.

Que possamos nos reunir em um fraternal amplexo de luz!

Enviemos ao mundo e às pessoas que nele coabitam conosco, os melhores sentimentos. Enviemos luz, muita luz!

Que a paz do Augusto Senhor da Vida esteja com todos!

Chamamento ao trabalho

Companheiros de ideal,

Que a paz do Mestre possa habitar em todos os corações!

Que a tranquilidade se assenhore de nós nos momentos difíceis.

Saibamos fortalecer nossa fé com o vigor necessário. Sejamos tenazes e operosos porque há muito a fazer.

Temos insistentemente chamado a atenção para esse ponto porque o trabalho crescerá enormemente e todos os que aqui estamos, que fazemos parte do grupo de trabalhadores da última hora, temos que dar nossa contribuição da maneira mais eficaz possível, a fim de não nos perdermos no caminho.

Jesus não espera de nós nada que não possamos dar. Não espera, por ora, purificação ou redenção, porque sabe ele que ainda estamos caminhando infantes em sua Seara. No entanto, nos aguarda, mangas arregaçadas, ajudando a pastorear de volta todas as ovelhas perdidas no caminho.

Sejamos nós os mensageiros incansáveis e de boa vontade e o auxílio não nos faltará.

Que Deus e Jesus nos abençoem e orientem sempre e que saibamos agradecer todos os dias por tudo o que recebemos, sem o que, sozinhos, não teríamos condições de seguir adiante.

O Pai nos carrega no colo todos os dias sem que O vejamos. Vamos dar graças a isso!

Um Viva para Jesus e luz para todos os irmãos!

Chamamento

Que força é essa que nos impulsiona para frente?

Que leme é esse que nos leva a seguir em uma direção, por vezes, contrária a que nós pensáramos seguir?

Eis que a roda da vida se nos apresenta em sua magnânima vontade e nos obriga a caminhar na direção que ela nos aponta.

Vítimas de nós mesmos tantas vezes, hora chega em que o nosso direito de escolha finda e somos, por fim, obrigados a alterar a rota . Tomar a direção contrária.

Ao fazermos isso, quase sempre, somos defrontados pela dor de nossas escolhas anteriores e pela nossa imensa resistência à mudança, mas não tem jeito, Nosso direito de escolha cessou.

Quando, enfim, conseguimos compreender o quão Belo é o caminho de retorno, vamos nos modificando e pouco a pouco nos entregando sem resistência à nova correnteza que nos levará de volta à casa do Pai.

Somos filhos da luz e vivemos nas trevas de nossa ignorância. Somos fruto do bem e persistimos no mal de nossas indébitas escolhas. Por isso, em dado momento, o Senhor da Vida nos chama a contas e nos faz restituir ao mundo o que do mundo tiramos e, assim, somos chamados ao labor incessante em nome do Cristo, para que possamos enfim, redimirmo-nos de nós mesmos.

Atendamos ao chamado, que é chegada a hora. Trabalhemos sem cessar. Sigamos em frente e tenhamos bom ânimo porque isso é da vontade de Cristo Jesus.

Muita paz e luz em todos os corações.

Batalhas

Lutas sem fim. Trégua não há. Batalhas incessantes as que travaremos conosco mesmo a fim de despertarmos o excelso espírito que jaz latente em nós com as sombras aparentes e inquietantes que nos moldam o atual caráter. Atual, porém provisório. O enfrentamento é necessário e devemos fortalecer nossa fé para que seja feito sem medo, sem amarras e sem enganos.

Confiemos na Providência Divina que tudo sabe e que nos ajudará no caminho do Bem que ora iniciamos.
Paz e luz.

A casa do Pai

Irmãos de fé,

Santas são as oportunidades que nos reúnem.

Sejamos gratos à vida, à criação, à respiração universal, por tudo o que temos e somos.

Filhos da nossa própria derrocada sistêmica, que redirecionemos nossas atitudes a fim de fazermos o caminho de volta.

Um dia, em um tempo que se perde por não existir, abandonamos a casa de nosso Pai. No entanto, é o nosso verdadeiro Lar e para lá voltaremos. Preparemo-nos, pois, para a jornada que nos espera.

Estamos jungidos uns aos outros de forma perene. Estamos atrelados a nós e a todos, de forma que cada passo dado significa estender a mão para que um irmão menos feliz caminhe também, da mesma forma que podemos perceber as mãos amigas que nos são estendidas todos os dias.

Somos um emaranhado cósmico e estamos mergulhados no fluido universal que se chama Amor, razão pela qual não existe salvação individual do ser em um sentido exclusivista.

Que possamos nos dar as mãos com a consciência do dever para com o Cristo, nosso modelo, guia e chefe planetário.

Organizemos um belo comboio, onde todos, unidos e cantando hosanas, voltaremos à nossa Pátria de origem.

Que Cristo Jesus esteja em todos os corações

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