Grupo Espírita em Niterói-RJ

Autor: GESJ (Page 6 of 13)

Mensagem aos corações

Que a luz de Maria esteja com todos vós neste momento!

Só o amor transforma e salva as almas que se transviaram no caminho, só o amor, bem o sabeis.

Na impossibilidade do amor puro que ainda não somos capazes de sentir, abramos a janela da compreensão, da tolerância e do silêncio. Todos somos ainda tão necessitados, como cobrar do outro aquilo que, por hora, não somos capazes de realizar em nós.

O lar é a escola santa da reparação e, também, do repouso necessário à vida que continua sempre. É nele que teremos que reajustar todas as nossas imperfeições. Só nele compreenderemos o verdadeiro sentido do entendimento e da paciência. É sabido que lares há em desalinho e perturbação e, justamente, nesses mais se faz necessário o trabalho redentor. O labor da Regeneração que começa no íntimo de cada um tem sua primeira manifestação externa no lar e essa mudança de atitude deve acontecer com segurança e harmonia, de forma a dar cabal cumprimento à tarefa que nos foi confiada. Ademais, caso consigamos a estruturação desse lar, esse nos servirá de abençoado repouso ao corpo e à mente cansados após cada dia nas refregas vividas.

Não procuremos no outro a causa do problema, não apontemos o dedo de maneira a se fazer perceber a corrigenda sem carinho. Vamos juntos, cooperando na restauração dos erros. Se os diletos entes que nos cercam têm problemas, muito mais nós os temos, por não conseguir entendê-los. Tratemos de olhar para dentro, percebendo as imperfeições que nos dominam; corrijamos em nós a falha que vemos no outro e o outro será aos nossos olhos apenas companheiro de jornada, ao qual nos cabe orientar e socorrer.

A lição é individual e, também, coletiva, já que não há ser isento de família, ainda que não resida momentaneamente acompanhado independente da razão.

A compreensão e o exercício do amor é para todos e em todos os momentos da vida.

Que a paz habite os vossos corações!

Volta ao Pai

Sofrer neste mundo é a morte

Pensam os viajores

Não sabem como têm sorte

Ao poder curar seus amargores

Somos todos precisados

De um pedaço de pão

Estamos todos igualados

Num mar de defecção

Mas Deus que é soberano

Nada de mal vê nisto

E sigamos confiando

Andando de braços com Cristo

Um dia meu Pai me disse

Nenhuma ovelha se perderá

Não quisera que eu partisse

E eu pra Ele vou voltar

Quem quiser pode vir junto

Só tem que trabalhar

Tem lugar pra todo mundo

Basta orar e vigiar

Sementeira de amor

Quanta vida há em nós

Olhos que riem, olhos que choram

Mas não estamos sós

Somos todos mensageiros

Das cantilenas do além

Que refrigeram a alma

Dos que queremos bem

Precisamos agora de toda doçura

Para que mundo afora

Espantemos a amargura

Essa incrível multidão

Dos últimos trabalhadores

Verá enfim a vastidão

Do mundo em milhares de cores

Ajudar a quem precisa

É trabalhar sem cessar

Mas nada disso importa

O mais da vida é se doar

Seja para quem for

Pobre, rico ou doutor

Ninguém há neste mundo

Que esteja livre da dor

Sejamos semeadores

E saiamos a semear

Boa semente em terra fértil

Para um bom porvir esperar

A imaginação, a caridade e a mediunidade

É pela ordem mental, além da perispiritual, que muitos de nós, espíritos, nos apresentamos para a jornada na Terra de esclarecimentos e desenvolvimento do ser humano rumo a Deus.

É preciso compreender que a mediunidade cristã se desenvolve por dois aspectos fundamentais: a mente e a caridade.

A mente, com sua constituição imagética e simbólica, é uma via fértil para a canalização dos nossos pensamentos, os dos espíritos, em comunicação com o plano terreno. É na imagem mental que muitas vezes encontramos pontos de conexão para a abertura da mediunidade. Portanto não se enganem se, às vezes, de uma imaginação humana, nasce a chama da comunicação mediúnica. Algumas vezes ela é uma chave da conexão que liga o perispírito do médium com o perispírito do comunicante, mutuamente. Este é um tema de necessário aprofundamento, tanto no campo da Psicologia quanto do Espiritismo.

Por fim, a caridade, elo sublime que faz com que o perispírito do médium se dilua com o aparelho mental do comunicante para que se formalize o pensamento a ser transmitido na via do bem. O médium, imbuído do sentimento de caridade, é um caminho aberto para a espiritualidade Cristã que ajuda a desenvolver o aparelho mediúnico tão somente com o objetivo de fortalecer a mensagem do Cristo no coração humano terrestre, qual seja, o amor ao próximo, única verdadeira máxima universal que permite a ligação do espírito terreno com o espírito divino, na direção da libertação espiritual verdadeira.

Continuemos.

Sobre o amor e o amar

A prevalência do nobre sentimento há de ser cultivada em todos os estágios de evolução.

Hoje pensamos o amor como a fraternidade, caridade, resignação, olhar o outro como a nós mesmos.

Nesse entendimento, ainda limitado do amor, não somos capazes de alcançar o amor do Pai sobre seus filhos.

Mas ainda não importa.
Importa praticar.

Não há outro meio de praticar o amor se não com o próximo.

Este é o caminho a ser percorrido.

E quando a mente fluir no amor, ainda que não incondicional – este é um outro aprendizado – estaremos aptos para vivenciarmos o predomínio do bem.
Ao afirmar Jesus sermos deuses, esperava e espera de nós pequenos gestos de devoção de amor para com o próximo.

Está é a semente divina, prestes a brotar e que somos portadores.
Sigamos amando.

Deus, Pai de Misericórdia, nos abençoe.
um espírito amigo,

Trabalho no bem

Ajudar o homem a se levantar é, quase sempre, muito difícil. Retirar da sarjeta moral em que se encontram os seres atualmente em desalinho no planeta, sejam encarnados ou desencarnados, é tarefa das mais complexas. Isso porque ao olhar a treva no outro, nos deparamos com a nossa própria treva; a sombra do outro, reflete a nossa também. E, inconscientemente, nos esquivamos à árdua missão de auxílio. O que vale dizer, e que talvez alguns não saibam, é que se ao olhar a treva do outro ela refletir a minha, ao mesmo tempo eu começo a iluminar a escuridão existente, porque ao oferecer amor, ao oferecer um olhar, um sorriso e o outro se iluminar de esperança, essa mesma luz também reflete e nos ilumina, acendendo ainda que de forma vaga, como a chama bruxuleante de uma vela, a vida nova.

A Terra sofre, as pessoas sofrem. A compaixão deve reinar em nós. Devemos arregaçar as mangas no trabalho incessante de ajuda ao próximo. Não estamos sós e não podemos encontrar a paz enquanto houver sofrimento. Vamos nos habilitar ao serviço do Bem, integrando as frentes de batalha redentora espalhadas em todos os setores. Não faltará trabalho a quem o procure.

Somos todos irmãos. Jesus nos quer unidos em Seu nome. Ele veio para nós que estamos enfermos e que nós, na mesma medida, possamos ajudar aos ainda mais enfermos. Jesus, nosso Irmão, nosso Guia, aguarda nosso fraternal concurso.

Muita paz em todos os corações e que o Cristo seja o farol a iluminar todos os caminhos.

Uma amiga dedicada.

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