Nós nos desculpamos, amigo.

Não somos fazedores de milagres.

Não podemos arrancar a dúvida do teu coração adoecido dos males deste mundo.

Sabemos que andas distraído, encantado com as cores das festas, com os brilhos das noites, com os barulhos que remetem a alegrias fugidias, a danças frenéticas, ao desassossego das paixões.

Sabemos de tua solidão e do vazio que sentes quando tudo passa, ou quando o teu espírito desperta em meio à multidão.

Mas nada podemos fazer que te socorra e te livre da depressão que de ti toma conta, se não mudares de hábitos e direção.

Temos mostrado a ti o caminho que pode ser fortalecido com a confiança no Pai e a oração.

Temos contado a ti de outros planos melhores quando dormes.

Mas precisamos de tua vontade no comando e no leme de tua nave, que se perdeu no oceano das ilusões que te cercam.

Repara o mapa que desenhastes oportunamente para esta Vida.

Veja a bússola que te deve guiar. Então, tu mesmo verás ser o autor dos milagres por que tanto anseias.

Um amigo

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