Palavras são como rosas que têm pétalas e espinhos. Ditas ou escritas, guardam muitas finalidades.
Como os espinhos, servem para nos defender, ou para ferir. Como as pétalas, alegram corações aflitos, saudosos, angustiados.
Cada palavra tem uma cor única, que vibra ou cria pausas.
Cada palavra tem uma vibração própria, se dita mais baixo ou se gritada. Se calada nas entrelinhas. Se escrita entre vírgulas, se suspensas na frase.
Pode ter muitos significados, uma mesma palavra.
Como as rosas, servem para presentear, agradecer, enaltecer. Ou para declarar paixões não correspondidas, para enganar sobre sentimentos verdadeiros que não se quer mostrar.
No jardim das palavras nasce a cada dia a possibilidade do perdão, da caridade, da entrega.
No jardim das palavras resta suspensa a escolha sobre que destino dar-se-á a elas.
No jardim das palavras, cujo solo mais fecundo é o teu coração, está a dormitar a tua chance de trabalhar e de aprimorar o teu próprio espírito.
Aproveita a riqueza com que foste presenteado!
Um amigo espiritual