Alegrai-vos porque a Boa Nova chegou.

Alegrai-vos porque o Mestre voltou.

Alegrai-vos porque o Reino de Deus está próximo.

Mas, no entanto, onde a alegria que devia reinar nos rostos e corações, onde
a felicidade do encontro com o Mestre bem-amado?

Pois que a trave contida em vossos olhos vos impedis de enxergar o que há
dois mil anos está posto.

A Boa Nova, o Evangelho de Jesus, que não foi escrito por suas augustas
mãos, mas sim pelas dos evangelistas operosos, pois que o Mestre não
necessitava ditar uma linha sequer, permanece hoje, ecoando em nossos
corações, mas também no papel àqueles que precisam tocá-lo, esperando
para ser vivido por vós, posto em prática e anunciado a toda gente.

Mestre voltou, porque hoje sabemos que Ele habita em cada um e que, na
verdade, nunca fora embora. Apenas a carne já não vive. E se o temos como
irmão e guia porque dispensamos a Ele e a nós mesmos tratamento
distanciado, como se fora Jesus, um ser que habita uma esfera longínqua e
não conhece nossas aflições e até alegrias? Sim, porque nas aflições, não
cremos que Ele nos aliviará e nas alegrias, nos esquecemos de agradecer.
Entretanto, Sua presença é constante, perene em nossas vidas.

O Reino de Deus está próximo, porque essa viagem é interior, já que está
dentro de nós. O Reino de Deus não é um lugar distante para onde teremos
que rumar a passos incertos, mas é o lugar, onde no fundo do nosso coração,
Jesus nos encaminhará para enxergarmos e aprendermos a vivenciar a
pureza e grandeza desse Universo de amor.

Contudo, o que vemos, muitas vezes, são as bocas a falarem do Evangelho do
Cristo e seu Reino de paz, sem, todavia, entronizar as palavras ao campo
íntimo, fazendo ver o sentimento que deve nos mover é o da suprema
alegria. Alegria por conhecermos o Mestre e as boas notícias que Dele vêm,
porque a pureza de Seu Espírito e notícias boas, só podem ser, em qualquer
canto da galáxia, motivo de alegria e glória.

Glória a Deus hoje e sempre com o amor a transbordar de todos os
corações.

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